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quinta-feira, 28 de abril de 2011

ESTIMULAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA FALA - Parte I


Desde o princípio da humanidade, o homem precisava se comunicar para poder se expressar, trocar experiências, enfim, sobreviver, e, por isso, desenvolveu gestos e sons. A comunicação passou a ser, então, efetuada através da linguagem, que é um dos principais instrumentos na formação do mundo cultural e uma das mais importantes formas de interação entre os homens.
A linguagem começa com o nascimento, com o primeiro choro; é comunicação, uma habilidade, e não uma simples questão de pronunciar as palavras. Envolve os sentidos, o desenvolvimento de muitos músculos (principalmente da boca e da língua), as experiências da criança com as coisas, pessoas e sensações diversas.
Desde a gestação, o feto mantém com a mãe um contato íntimo, de dependência para a realização de suas funções vitais (respiração, alimentação). Quando o bebê nasce, acontece uma ruptura dessa dependência. Ele próprio passa a realizar essas funções, mas a dependência materna ainda é proeminente. Ele ainda dependerá da mãe em seus primeiros anos de vida.
Atualmente, vivemos em uma sociedade onde a mulher tem desempenhado vários papéis: ser mãe, dona de casa, profissional; o que faz com que a convivência com o bebê diminua. A mãe já não será mais o modelo, mas também não será o educador da escola por não poder individualizar a atenção. Dessa maneira, a criança pode não ter um adulto significativo, que sirva de modelo para sua aprendizagem, o que acarretará numa menor estimulação. Quanto mais a criança for exposta à linguagem, maiores condições ela terá de adquirir regras que geram as estruturas lingüísticas.

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